Treinamento De Voluntários, Colaboradores E Membros Da Sociedade Civil Sobre Prevenção Das Uniões Prematuras E Prevenção Do Covid-19.
14 de Julho de 2020 By TITOS XAVIER
Em resposta ao Mundo Cooperante da Espanha, a SOPROC organizou o Treinamento sobre Uniões Prematuras e Prevenção do COVID-19 que teve no lugar no dia 19 de Junho na Cidade da Beira e Distrito Dondo.
Esta actividade é financiada pelo Mundo Cooprante da Espanha, com o lema The Right To be a Girl (o direito de ser uma menina), através do projecto o “Direito a ter um futuro através da educação e mobilização da comunidade em Sofala”, uma iniciativa que está sendo implementada nos distritos da Beira e Dondo. O treinamento tinha como objectivo fortalecer a capacidade dos Voluntários, Líderes Comunitários, membros da Plataforma da Sociedade Civil para Eliminação das Uniões Prematuras para a prevenção de casos de uniões prematuras, Tráficos, Abuso sexual, Violência Baseado no Género; promover os Direitos Humanos e os direitos de criança e assim como para prevenção de infecção do COVID-19 pelas Meninas. O treinamento foi facilitado por 4 treinadores, para Dondo estiveram presente o Dr. Dionísio Armando, da Secção de Educação para a Saúde Pública do SDSMAS, o Dr. Gilberto Cordar Delegado do IPAJ de Dondo, na Cidade da Beira a Jurista Dolvina Tomás e a Dra Rita Macamo da Delegação Provincial do Combate ao SIDA, com os seguintes temas Prevenção do COVID-19 e prevenção de Uniões prematuras e Violência Baseada no Género respectivamente.
Na cidade da Beira estiveram presentes 12 participantes sendo 07 mulheres e 05 homens.frisou a existência da lei sobre eliminação de uniões forcadas, sua importância e benefícios para o bom crescimento das crianças sobretudo raparigas, A seguir foi trazendo aspectos diários e casos concretos que no seio da família contribuem sobremaneira para a elevada taxa de raparigas em união forcada sobretudo nos centros urbanos. A par das uniões prematuras falou-se de violência baseada no género que em muitos casos e resultado dessas uniões prematuras para crianças raparigas e os líderes foram chamados a serem implacáveis na denúncia dos casos tanto de uniões prematuras assim como de violência baseada no género.
Em relação ao tema Prevenção do COVID-19 para protecção da rapariga facilitada pela senhora Rita Macamo da direcção provincial de saúde, deu-se o conceito do mesmo que e uma doença infeciosa que ataca o sistema respiratório e que e perigosa porque mata.
Quanto as formas de transmissão foram citadas as que mundialmente são difundidas nos meios de comunicação porem explicadas de forma simples para transmissão da informação na comunidade por espirros, tosse, gotículas de saliva, aperto de mãos e permanência em aglomerados.
Em Dondo o Dr. Gilberto Cordar Delegado do IPAJ de Dondo aconselhou aos lideres a não pautarem com essas situações e pediu para que sejam moderadores nas suas comunidades e ajudar as meninas que estejam nessa condição, como levar ao comando ou ao ministério publico ou então encaminhar as meninas para os centros de acolhimento.
Dando continuidade o facilitador explicou que existem vários tipos de violência, a física, sexual, psicológica, moral, económica entre outras. Explicou ainda que a violência domestica é crime e que deve ser denunciado e acrescentou que é crime publico e que ninguém deve ou pode retirar a queixa a não ser que seja o juiz.
O Dr. Dionísio Armando, falou dos sinais e sintomas, de como a doença se transmite e como deve se prevenir da mesma. Como forma de prevenção falou do uso de máscaras e frisou o uso de mascaras caseiras, as feitas de pano pois não são descartáveis e falou da importância de se lavar e deixar secar ao sol ou engomar para desinfetá-las e acrescentou ainda a importância do uso correcto das mesmas e não usar apenas quando for para entrar em m transporte publico ou quando estiver a se aproximar um policia. Falou ainda da lavagem das mãos, perguntou se é possível obedecer os 8 passos de lavagem das mãos tendo muitos respondido que não, dai explicou cada passo.
Falou também da importância de ficar em casa e explicou que o ficar em casa não implica que não se deve ir ao hospital quando estiverem com febre ou constipação, pois tem se registado nos hospitais a diminuição de pacientes por medo de ser detectado corona, apelou aos lideres a sensibilizarem as pessoas a irem ao hospital.